domingo, 25 de abril de 2010


Viagem louca...


Lúrico dia que amanhece sem

lúdico momento de aprazer...

Com morta luxúria e sem viço

Em luturento e opaco luzeiro de

penumbra masmorrenta jogado na

esteira palhada em fiapos

de amaras soltas...

Lacaio do amor alheio, afligindo a se mesmo

em detrimento do eu...

Sem constância e no meio da

sujidade a alma que pena e devaneia

absorvendo palavras tolas ditas por um coração

duro de boca melodiosa como uma serpente

em derredor da presa...

Em amplo poligonal do espaço oco

não encontro saída dessa viagem

sem volta...

Como arvoreta mirtácea de

frutos ácidos sem gosto ou sabor...

Ainda pergunto-me porque?

O que me deixou fazer esquecido no buraco

do tempo onde ninguém escuta-me...

Ou saiba que ainda sobrevivo no meu

holocausto provocado por mim mesmo...

Por estar em função de você esquecendo

de mim mesmo...

Como acepipe dos insetos

devorando-me aos poucos, na

insídia hora do apagar em insanidade imensurável

emergido no abismo cego, surdo e

nada em um mundo só meu...


Dq Vasconcellos d'Orleans ♥


Um comentário:

  1. Vasconcellos vou deixar pra ti um pouco de mim sobre o teu poema. Amei, sorri e chorei, tive minhas falhas, minha parte de derrotas e agora com as lágrimas descendo, acho engraçado em pensar que eu fiz tudo sem timidez, fiz do meu jeito, e pra que é um homem? o que ele tem que ter? Senão a ele mesmo? Para dizer as coisas que ele sente de verdade e não palavras que deveriam ser reveladas e este é o meu jeito. Você é maravilhoso e Cativante..... amo ler seus poemas..... sempre......!

    ResponderExcluir