quarta-feira, 28 de abril de 2010


A Coruja...


Inerte sob os pés da coruja

Como pedestal de observação

Dos olhos atento na noite

Calada na obscuridade do tempo

Curvado e escondido nas mãos

Com medo da escuridão

No fio de poeira do vento

Ouvindo o trotar que conduz

O dono da noite sem luz

Conduzindo sua carruagem da morte

Pra sentir o cheiro da vida

Da alma no chão caída...


Dq Vasconcellos d'Orleans ♥

Um comentário:

  1. Simplesmente fantástico o seu poetar.
    Que surpresa agradável em ler um texto tão poético.
    Encantado meu caro amigo.
    Abraços

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