
Viagem louca...
Lúrico dia que amanhece sem
lúdico momento de aprazer...
Com morta luxúria e sem viço
Em luturento e opaco luzeiro de
penumbra masmorrenta jogado na
esteira palhada em fiapos
de amaras soltas...
Lacaio do amor alheio, afligindo a se mesmo
em detrimento do eu...
Sem constância e no meio da
sujidade a alma que pena e devaneia
absorvendo palavras tolas ditas por um coração
duro de boca melodiosa como uma serpente
em derredor da presa...
Em amplo poligonal do espaço oco
não encontro saída dessa viagem
sem volta...
Como arvoreta mirtácea de
frutos ácidos sem gosto ou sabor...
Ainda pergunto-me porque?
O que me deixou fazer esquecido no buraco
do tempo onde ninguém escuta-me...
Ou saiba que ainda sobrevivo no meu
holocausto provocado por mim mesmo...
Por estar em função de você esquecendo
de mim mesmo...
Como acepipe dos insetos
devorando-me aos poucos, na
insídia hora do apagar em insanidade imensurável
emergido no abismo cego, surdo e
nada em um mundo só meu...
Dq Vasconcellos d'Orleans ♥
Vasconcellos vou deixar pra ti um pouco de mim sobre o teu poema. Amei, sorri e chorei, tive minhas falhas, minha parte de derrotas e agora com as lágrimas descendo, acho engraçado em pensar que eu fiz tudo sem timidez, fiz do meu jeito, e pra que é um homem? o que ele tem que ter? Senão a ele mesmo? Para dizer as coisas que ele sente de verdade e não palavras que deveriam ser reveladas e este é o meu jeito. Você é maravilhoso e Cativante..... amo ler seus poemas..... sempre......!
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